Vocês dizem que as mulheres são fortes e poderosas,
mas noutra hora
que são vulneráveis
e completamente incapazes
de responderem por suas escolhas.
A alternância segue as conveniências do discurso.
Discorrem longamente
tanto sobre a bravura de mulheres nas guerras,
quanto acerca do ímpeto masculino de destruir!
Relegando as mulheres menos heroicas ao silêncio,
quando não
à posição
de meras peças de um jogo de xadrez,
inteiramente masculino.
Criticam o costume da infantilização das mulheres no trabalho,
mas não cogitam em explorá-lo
em resgate
e em cuidados,
sempre prioritários.
Defendem que a maternidade é, no mundo dos negócios, uma mera construção,
porém biológica na disputa pela guarda
após a separação.
As mulheres fortes, ao contrário, continuam provando, diariamente,
a indiscutível potência de seu sexo,
porém através de fatos,
e não meramente de status.
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